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OCDE Insta Brasil a Reconsiderar Gastos e Desmantelar Barreiras Comerciais

Introdução

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apelou ao Brasil para que reavalie as suas despesas obrigatórias e desmantele as barreiras comerciais para impulsionar o crescimento potencial da maior economia da América Latina.

Reconsiderando despesas obrigatórias

A OCDE recomenda que o Brasil analise mais de perto as destinações de receitas, os pisos obrigatórios de gastos e os mecanismos de indexação. Especificamente, a organização sugere indexar os benefícios sociais à inflação em vez do salário mínimo. O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o aumento do salário mínimo acima da inflação para aumentar a renda disponível das famílias. No entanto, isso leva ao aumento dos gastos obrigatórios do governo, já que diversas despesas federais estão vinculadas ao salário mínimo. De acordo com as novas regras fiscais implementadas este ano, o governo tem a capacidade de aumentar os gastos acima da inflação. Contudo, existem limites ao crescimento real das despesas, resultando em despesas obrigatórias que ultrapassam outras dotações orçamentais. Como resultado, a flexibilidade do governo na implementação de políticas é severamente limitada. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou planos de propor novas regras para o crescimento das despesas obrigatórias até o final do ano, mas nenhuma ação foi tomada ainda.

Desmontando Barreiras Comerciais

O relatório da OCDE também avalia a abertura comercial do Brasil, destacando o atraso do país em relação a outras economias emergentes. Embora tenham sido alcançados progressos recentes, o Brasil ainda enfrenta barreiras não tarifárias relativamente altas, incluindo requisitos generalizados de conteúdo local. Estas barreiras dificultam o comércio e podem limitar a integração económica global do Brasil.

Em conclusão, a Pesquisa Económica do Brasil da OCDE recomenda que o Brasil reveja as suas despesas obrigatórias e desmantele as barreiras comerciais para aumentar o seu potencial de crescimento económico. Ao garantir maior flexibilidade no orçamento federal e promover a abertura comercial, o Brasil pode desbloquear novas oportunidades para a sua economia.


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