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Regras mais rígidas para subsídios de veículos elétricos representam desafios para compradores americanos

(CoinUnited.io) — A indústria de veículos elétricos (EV) testemunhou um enorme crescimento nos últimos anos, com os americanos comprando mais de um milhão de EVs somente em 2021. Para incentivar esta mudança para o transporte eléctrico, o governo dos Estados Unidos ofereceu créditos fiscais de até 7.500 dólares por veículo. Estes créditos contribuíram significativamente para tornar os VEs mais acessíveis, permitindo que alguns modelos atingissem preços inferiores a 30.000 dólares. No entanto, mudanças estão no horizonte.Regras mais rígidas e novos desafiosA partir de 1º de janeiro de 2022, os novos regulamentos da administração Biden sob a Lei de Redução da Inflação apresentarão obstáculos adicionais para os compradores de VE que desejam se qualificar para esses créditos fiscais. As regras visam promover a produção nacional, incentivando os fabricantes de automóveis a fabricarem veículos e peças na América do Norte, em vez de dependerem fortemente das importações da China.Requisitos ComplexosDe acordo com os regulamentos atuais, apenas os VE fabricados na América do Norte são elegíveis para o crédito fiscal total. Além disso, os fabricantes de automóveis devem cumprir quotas específicas sobre o fornecimento de componentes de baterias e matérias-primas dos Estados Unidos ou dos seus aliados comerciais. Esta condição limita a disponibilidade do crédito fiscal a um punhado de empresas, incluindo Tesla, General Motors, Ford, Volkswagen, Rivian e Nissan, bem como modelos híbridos plug-in selecionados.Outras restriçõesA partir de 1º de janeiro de 2022, as regras se tornarão ainda mais rigorosas. Os veículos que contenham componentes fabricados na China ou produzidos noutros locais por empresas controladas pelo governo chinês deixarão de ser elegíveis para o crédito fiscal. Esta mudança adiciona outra camada de complexidade e confusão para os consumidores.Impacto nos modelos EVA Tesla, responsável por metade de todas as vendas de EV nos Estados Unidos, já alertou os clientes que a versão mais barata do seu sedã Modelo 3, bem como a variante de longo alcance, não serão mais elegíveis para o crédito fiscal após 31 de dezembro. , 2021. O Mustang Mach-E da Ford, anteriormente elegível para metade do crédito, também perderá a elegibilidade. A Ford ainda avalia se sua picape elétrica, a F-150 Lightning, atenderá aos novos requisitos. Estas regulamentações mais rigorosas criam incerteza tanto para os fabricantes de automóveis como para os consumidores.Respostas e exceções da indústriaVários fabricantes de automóveis estão a avaliar se os seus modelos EV continuarão a qualificar-se para o crédito fiscal. Empresas como a Volkswagen e a General Motors expressam um optimismo cauteloso, uma vez que os seus veículos cumprem os requisitos actuais, mas as avaliações finais estão pendentes. Existem algumas exceções, como a possibilidade de os concessionários aplicarem o crédito fiscal a veículos alugados e repassarem as economias aos clientes.Olhando para o futuroApesar das complexidades que rodeiam os créditos fiscais, a indústria prevê que os preços dos VE continuarão a diminuir à medida que a produção aumenta. As forças de mercado já estão a fazer descer os preços e os analistas prevêem que, nos próximos anos, os veículos eléctricos se tornarão mais acessíveis em comparação com os seus homólogos de combustão interna, mesmo sem incentivos fiscais.“A tendência de longo prazo será a redução de preços”, disse Kevin Roberts, diretor de insights e análises da indústria da CarGurus.


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