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A terapia combinada da Moderna e da Merck mostra-se promissora em pacientes com melanoma após 3 anos

Resultados positivos do teste anterior

Essas descobertas recentes baseiam-se em dados anteriores de um teste intermediário divulgado no início deste ano. Nesse estudo, realizado em 157 pacientes, a combinação da vacina e Keytruda reduziu o risco de morte ou recaída em 44% após cerca de dois anos. Além disso, reduziu a propagação do câncer no corpo em 65%.

Efeitos colaterais e tecnologia

Após três anos, os efeitos colaterais mais comumente relatados da vacina foram fadiga, dor no local da injeção e calafrios. É importante notar que a vacina utiliza a mesma tecnologia de mRNA usada na vacina Covid-19 da Moderna. A vacina contra o câncer é adaptada para cada paciente com base na análise de seus tumores após a remoção cirúrgica.

Keytruda e designação de terapia inovadora

O Keytruda da Merck, um inibidor de checkpoint actualmente aprovado para o tratamento de melanoma e outros cancros, impede uma proteína que permite ao cancro escapar ao sistema imunitário. Em fevereiro, a Food and Drug Administration dos EUA concedeu a designação de terapia inovadora à vacina contra o câncer para o tratamento do melanoma. Esta designação destina-se a acelerar o desenvolvimento e a revisão de tratamentos para doenças graves e potencialmente fatais.

Ensaios Futuros e Estatísticas de Melanoma

Continuando com a sua investigação, os fabricantes de medicamentos iniciaram um ensaio de fase final centrado na combinação como tratamento para o cancro do pulmão de células não pequenas. O melanoma é responsável pela maioria das mortes por câncer de pele nos Estados Unidos. De acordo com a American Cancer Society, estima-se que 100.000 pessoas serão diagnosticadas com melanoma somente este ano, e cerca de 8.000 pessoas perderão a vida devido à doença.


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