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Supremo Tribunal suspende troca de notas da Nigéria: status de curso legal de notas antigas restaurado

Supremo Tribunal da Nigéria suspende uso de nova moeda

Para impedir que o governo encerre o status legal das notas antigas, o Banco Central da Nigéria (CBN) recebeu uma ordem de restrição da Suprema Corte da Nigéria. A decisão foi tomada logo após o Fundo Monetário Internacional (FMI) sugerir ao governo que prorrogasse o prazo para a troca de cédulas antigas, já que a falta de cédulas novas estava causando problemas no comércio e nos pagamentos.

Meta do Banco Central: Menor Liquidez e Menores Níveis de Falsificação

No ano passado, o CBN decidiu começar a emitir notas recém-criadas de 200, 500 e 1.000 nairas. O prazo para troca de notas existentes foi originalmente definido para 31 de janeiro. Ao diminuir a quantidade de moeda em circulação, o objetivo era administrar a liquidez, reduzir a inflação e fazer a transição para uma economia sem dinheiro.

Impacto na comunidade rural

As pessoas com contas bancárias eram obrigadas a trazer suas cédulas antigas a uma agência bancária para que o valor correspondente fosse creditado em suas contas, o que facilitou a transição. Esperava-se que milhões de nigerianos, especialmente aqueles em regiões rurais, que não têm contas bancárias, trocassem suas notas antigas por novas em agentes bancários. O CBN estendeu o prazo de janeiro até 10 de fevereiro para acomodar mais residentes em áreas remotas que desejam trocar suas notas antigas.

Limitações e Disputas

Desde janeiro, o CBN restringiu os saques semanais em dinheiro dos usuários de contas bancárias a 100.000 nairas em um esforço para reduzir a liquidez. Outra intenção de diminuir a fraude foram as características de segurança das novas notas.

A sensibilidade do governo também foi demonstrada em relação ao plano de transição porque as eleições para vários cargos políticos, incluindo a presidência, foram marcadas para o final de fevereiro e início de março. Os políticos atacaram a medida como sendo muito rigorosa, uma vez que frequentemente utilizam dinheiro não rastreável para doações de campanha. Os analistas também duvidam da capacidade da operação de regular os 50 trilhões de nairas do país (ou 6% dela) em oferta monetária total e inflação.


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