Eu era um pré-adolescente nerd e obcecado pela internet e, nas semanas seguintes, não conseguia parar de falar com meus amigos e familiares sobre o novo mecanismo de pesquisa legal com o estranho nome Seussian. Eu descreveria a rapidez com que ele retornou resultados, o quanto era mais inteligente e fácil de usar do que os mecanismos de pesquisa concorrentes, como AltaVista e WebCrawler, e como era mágico poder acessar o conhecimento das profundezas da Internet.
(Sim, Bing, o tão ridicularizado mecanismo de busca da Microsoft. Eu sei; ainda estou me acostumando com ele.)
Em uma comemoração realizada na sede da empresa na terça-feira, a Microsoft revelou o novo Bing, que é impulsionado pelo software de inteligência artificial da OpenAI, empresa por trás do conhecido chatbot ChatGPT. Muitos funcionários da Microsoft, incluindo seu CEO, Satya Nadella, caminharam com entusiasmo pelo centro de conferências, falando com repórteres e apresentando os novos produtos da empresa. Foi descrito como um evento histórico – o “momento iPhone” da Microsoft.
A verdadeira estrela, porém, era o próprio Bing, ou mais precisamente o sistema de inteligência artificial que foi integrado ao Bing para ajudar a responder a perguntas e conversar com os consumidores sobre todos os tópicos concebíveis. (A Microsoft não revela qual versão do software da OpenAI está alimentando o Bing, embora se pense que seja baseado no GPT-4, um modelo de linguagem que ainda não foi disponibilizado.)