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Banco da Coreia mantém política monetária restritiva, especialistas prevêem cortes nas taxas

Membros do Conselho Expressam Apoio à Política Monetária Restritiva

Na ata da reunião do Banco da Coreia (BOK), realizada em 11 de janeiro, foi revelado que cinco dos seis membros do conselho acreditam que uma política monetária restritiva deveria ser mantida por algum tempo. O seu objectivo é reduzir a inflação para a taxa-alvo de 2%, dadas as incertezas persistentes no lado da oferta da economia. Esta visão está alinhada com a decisão do BOK de manter a sua taxa de referência em 3,50% pelo oitavo mês consecutivo, conforme mencionado na acta. O consenso entre os 38 economistas consultados pela Reuters previu com precisão este resultado.

Expectativas de inflação e perspectivas políticas

A inflação ao consumidor na Coreia do Sul diminuiu pelo segundo mês consecutivo em dezembro, atingindo 3,25%, abaixo das expectativas do mercado. Isto está alinhado com a expectativa dos decisores políticos de que as pressões sobre os preços diminuirão gradualmente ao longo de 2024. Como resultado, os analistas esperam que o BOK inicie cortes nas taxas no terceiro trimestre do ano. No entanto, dada a atenuação das pressões sobre os preços, alguns analistas especulam que o banco central poderá começar a aliviar a sua política monetária mais cedo do que inicialmente previsto.

Preocupações com Empréstimos para Financiamento de Projetos e Medidas de Apoio Específicas ao Setor

Ao discutir as perspectivas económicas do país, um membro do conselho destacou preocupações relativamente aos empréstimos para financiamento de projectos e à actual crise da dívida na Taeyoung Engineering & Construction, uma empresa de construção. No entanto, este membro do conselho sublinhou a importância de enfrentar quaisquer riscos potenciais no sector através de medidas de apoio específicas, em vez de depender exclusivamente de políticas monetárias. Em conclusão, a ata do BOK indica o consenso entre os membros do conselho quanto à necessidade de uma política monetária restritiva continuada para atingir a meta de inflação. No entanto, os analistas têm opiniões divergentes, com alguns a preverem cortes nas taxas mais cedo, num contexto de abrandamento das pressões sobre os preços. Além disso, as preocupações com os empréstimos para financiamento de projetos no setor da construção suscitam discussões sobre medidas de apoio alternativas para além das políticas monetárias.


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