Ações financeiras prejudicadas por rebaixamentos
Embora o setor energético tenha prosperado, as ações financeiras enfrentaram alguns ventos contrários. A Schroders, gestora de fundos do Reino Unido, registou uma queda de 4,4% nas suas ações após uma descida da classificação do Exane BNP Paribas. Além disso, Jefferies expressou preocupação com o prêmio preço-lucro da empresa. Como resultado, o setor financeiro perdeu 0,5% em valor geral.
Previsão de lucro da Ryanair reduz ações
A Ryanair, amplamente reconhecida como a maior companhia aérea da Europa em número de passageiros, registou uma queda de 2,9% nas suas ações após ajustar a sua previsão de lucro para o ano fiscal que termina em março. A revisão da companhia aérea causou um ligeiro efeito amortecedor no mercado.
Holcim dispara ao anunciar spin-off de operações na América do Norte
Em contraste com os reveses observados em outros setores, a Holcim teve um desempenho destacado no índice de referência. A gigante suíça de materiais de construção registou um salto de 3,6% nas suas ações após o anúncio do seu plano de cisão das suas operações na América do Norte. Esta mudança foi recebida com um sentimento positivo do mercado.
Philips e Bayer enfrentam reveses
Nem todas as empresas obtiveram resultados favoráveis. A Philips, uma renomada empresa de tecnologia de saúde, viu uma queda de 5,6% em suas ações depois de chegar a um acordo com a Food and Drug Administration dos EUA em relação a um recall significativo de ventiladores. Da mesma forma, o conglomerado alemão Bayer enfrentou uma queda de 5,4% nas suas ações depois de ter sido condenado a pagar 2,25 mil milhões de dólares a um homem que alegou ter desenvolvido cancro devido à exposição ao herbicida Roundup da empresa. Esses contratempos se refletiram no desempenho das ações da respectiva empresa.
Goldman Sachs reduz previsão de crescimento de lucros
Para aumentar a incerteza do mercado, a Goldman Sachs revisou a sua previsão de crescimento dos lucros para as empresas europeias STOXX 600. O banco de investimento baixou a sua projeção de 7% para 3% para o ano de 2024. Este ajustamento foi atribuído a ventos contrários decorrentes da queda dos preços do petróleo e da inflação.